domingo, 19 de abril de 2009

beijo-te

Ando nisto há tempo demais para ser apanhada de surpresa ou sequer p'ra conseguir enganar-me e pensar que isto é só medo.
Há medo, o medo incentivado por quem andou a brincar com isto e agora se sente perto de amar quando o intuito inicial era só ser capaz de voltar a sentir. Isto é o que acontece quando se passa muito tempo em conversa e se atrasa o primeiro beijo, o primeiro toque e consequentemente o primeiro orgasmo. Arrisca-se o amor.
Beijei-te. Primeiro na cara e depois no pescoço.
Um dia ofereci-te um beijo nos lábios e a partir daí passaram a voar. De mim para ti e de ti para mim. Ainda não em público mas a sós jás as língas se vão habituando à vida própria uma da outra e estão aqui estão em sintonia.
Há sempre um que beija mais num beijo do que o outro. Há sempre um beijante e um beijado?
O medo inicial deu lugar à exitação: 'quando volto a sentir esse beijo que me parece cada vez mais próximo?´Como nos tremores de terra...quanto mais tempo passo sem um mais perto estarei do próximo ou de saber que foi este o último?
Sabe a boca a tua. Nada de adereços, há muito que não beijava alguém que não fuma se alguma vez sequer o fiz! Gosto do sabor da tua boca e desta aventura em que me meti. Tens muito corpo e muita boca ainda por descobrir.
Só porque a nível social acredito que se hipervalorizou o acto de beijar...acbando por, ao inserí-lo no teatro cerimonial de cumprimento, desvalorizá-lo. Pelo contrário, o outro beijo, o dos amantes perdeu-se por aí...num qualquer desgosto amoroso, emtre um esquecimento e uma traição!