Fase 1- Acaba tudo quando afinal já tinha acabado havia muito e muito tempo. Pronto eu acrescento o oficialmente que não interessa a ninguém visto que o que realmente interessa ou devia interessar é que já não se sentia nada ou só se sentia muito pouco e "só" isso deveria ser o bastante para oficiosamente se perceber...mas não. Não passamos de uns masoquistas e pior: sádicos porque só gostamos de partilhar mesmo é o sofrimento...bora lá então! Chega-se a um ponto e acaba-se o que já acabou, portanto sofre-se. Esta é a palavra mágica da primeira fase: sofre-se.
Não adianta dizer-se e ouvir-se que sim, que foi o melhor que se fez, que nos podia ter acontecido, que já não havia nada. Não adianta nada lembrar-nos que isto foi tudo muito à pressa e que uma coisa assim sem fundações e sem alicerces, construída e reforçada apenas de um lado...que uma relação é mesmo assim, como uma construção arquitectónica (arrojada ou não), em que é mesmo indispensável a entreajuda e parceria entre o engenheiro civil e o arquitecto. Já escrevi que a palavra passe desta fase é a da família do sofrimento? que não adianta nada dizerem ou mostrarem por a+b o que quer que seja? Pois é assim...que começa ou acaba (depende do ponto de vista) o círculo emocional em que se experiênciam as relações. As outras? As que não começam depois deste fim ou que não acabam assim são as que ainda não fecharam o círculo...
3 comentários:
Sabe porque é que se sofre?? Ninguém sabe o que se vai passar no futuro, não é? Ninguém sabe quem será a alma-gêmea, não é? Se todos sabemos disso, porque é que não se cai na real? Não precisamos de sofrer no fim de uma relação, pois se acabou é porque será melhor assim. Se queríamos que fosse aquela pessoa? Não interessa. Há de ser outra. Mas atenção!! Aí é que está o "truque". Um namoro, uma curte, uma amizade colorida, é um ensaio. É no ensaio que apostamos o futuro do projecto. Se no ensaio as coisas vão mal, o futuro do projecto tá comprometido. Logo, tem que se mudar de banda. Não interessa comodismos! Não temos que aceitar uma relação pela metade! É pra haver companheirismo acima de tudo. O sexo pode ser bom, mas se não houver companheirismo... esquece! Um casal tem que se complementar... não desafiar, esconder, enganar. Se não se complementam, deviam acabar já. O comodismo e o sonho é que nos fazem perder a "razão". Não é culpa da relação a dois...
Quem não conhece casais de namorados em crise durante meses, anos? Pra quê??? Porque é que se sujeitam a isso? Comodismo e sonho.
Leio os teus textos e sempre que se fala em relação a dois, só penso uma coisa. Essa menina ainda não achou um homem de verdade... só meninos da mamãe que aprenderam a tratar as mulheres como os pais tratavam as mães... na indiferença. E enquanto o pessoal não se erguer pelo próprio conforto, vai sempre sofrer a cada "ensaio" mal dado. Pra mim, quando acaba, é sinal de um novo cíclo. Há uma frase linda pra isto: Nada é verdadeiramente mau. Na pior das hipóteses, serve como um mau exemplo.
tenho "raiva" quando vejo namorados indiferentes com a presença um do outro. É tão bom ter uma pessoa pra aconchegar a noite e esse pessoal nem dá importância. Pra quê continuar? Comodismo e sonho. Vale a pena sofrer?? Claro que não... afinal, isto é só um ensaio... uma aprendizagem. Na relação seguinte convém não cometer os mesmos erros e não deixar cometerem os mesmos erros.
Enfim... infelizmente ainda não te apareceu um homem. Ou se calhar já apareceu e você nem percebeu. Quantas vezes vc quer comer um pastel-de-nata, mas a bola de berlim tá ao lado? Vc nem olha pro pastel... A bola de berlim tá alí muito maior e cheia de creme. Sabe bem e tal, mas no final vc não saboreou o pastel e o sabor da bola já se perdeu. Assim vc entra noutra pastelaria e vai a procura do pastel. Come a bola de berlim e começa a reclamar que não tá satisfeito. Não é assim?? Então porque é que não se pede logo um pastel? Porque "aparentemente" a bola enche mais a barriga. Passamos a vida a procurar pastel, mas só queremos olhar pras bolas de berlim por serem mais vistosas.
... são fases e fases... ;)
Beijo grande e abre esse sorriso que já o vi e sei que é contagiante e muito lindo!!
A excepção confirma a regra.
Uma vez mais, compreendi-te na íntegra...
beijos grandes
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