segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Acreditas?

Não se pode mesmo confiar nas mulheres. São umas falsas e umas vendidas, umas cretinas que se deixam levar e enganar quando não são elas a enganar e a fazer-nos vender e entregar alma e o resto que vem junto: carteira e corpo incluídos.
Em troca de suspiros e de líquidos corpóreos que se podem pagar para obter sem sentimentos e complicações à mistura deixamo-nos filtrar e enlear por vozes, sons, frases ou dons que cada uma transporta para no final tudo esmorecer ao fim de tempos calendarizados para e por todas!
Rapidamente passamos de entesoados a enfastiados por um corpo que já sabemos de cor como e para onde se mexe, como e a que tempo se vai pronunciar e porquê e ai de nós (que sugestivos que poderíamos ser!) que tentemos mostrar que somos o que somos :homens que são/foram/estão/estiveram enamorados e capazes de amar/ter amado aquilo que passa a figurar como um FARDO ( e verdade seja dita, muitas vezes até de forma literal!)

Não percebo as mulheres e nunca hei de percebe-las. Enervam-me e chateiam-me com todos os seu joguinhos e melaços carregados de fel e que encantam os homens. Assim despidas e encantadoras prometem o amor eterno carregado de prazeres momentâneos para depois ser tudo uma espécie de maquilhagem com efeito duradouro...e sem desmaquilhante à mão aceita-se o que ali está como sendo o verdadeiro.
Tenho inveja do efeito da sua capacidade de sedução e de mentira.
Sinto-me inferiorizada sempre que se apresentam capazes de fazer um par de olhos brilharem de borboletas que lhes batem na barriga e me piscam o olho em tom de sussurro: este está fisgado!

Deitas-te assim em tom de convite e deixo-me levar como um tolo que vê uma mulher nua pela primeira vez! O teu cheiro e as tuas curvas, a forma como sei que saio do quarto e tu te deitas, como sabes que é assim que mais gosto de te ver, que te pões em pose em que finges um descuido que nunca em ti poderia existir...o pé no ar, a mão ligeiramente afastada demais, cabelo sobre o rosto ou o lençol que deixa sempre algo "a mais" à vista! Sei que me enganas destas formas todas que vocês mulheres vão aprendendo, se ensinando e passando essa sabedoria toda que nunca cabe numa só...e um dia dir-me-ás: quero ser mãe de um filho teu e tudo vai acabar nesse momento porque eu no fundo só te vou querer poupar e tu não vais perceber que seria só mais uma mentira a tornar isto tudo que até agora foi tão falsamente transparente numa farsa! Ah! E com um puto!

Procuro acalmar-me e pensar que sim, há saída ( de emergência?) para isto em que não me insiro. Sou mulher que gosta de homens e não passo de um homem num corpo de mulher que gosta de homens? OU sou uma mulher com mentalidade de homem num corpo de mulher que gosta de homens? Não percebo se há mesmo essa história de que sim que há uma vez em que há a dita felicidade. Percebo que não preciso de um homem para ser totalmente feliz mas que estar com um gajo às vezes ajuda muito. Não percebo se há homens que não querem ser enganados, se ainda há homens, se haverá uma mulher que me digá que eu não tenho que mudar e nem tente ensinar-me uma das tangas que já a levou a ser um convite e a ter um daqueles vinte monumentos que eu queria ter convidado a acordar ao seu lado e não ao meu.., se não fosse a merda de ele querer uma das outras mulheres, das que enganam...acreditas?